O documentário Meu Ayrton, por Adriane Galisteu, lançado recentemente pela HBO Max, reacendeu o interesse pela história de amor entre a apresentadora e Ayrton Senna (1960-1994). A ausência da família do tricampeão de Fórmula 1 e de Xuxa Meneghel chamou atenção nos créditos finais da produção original do streaming.
Segundo comunicado exibido no encerramento do documentário, tanto os parentes de Ayrton Senna quanto Xuxa foram convidados, mas não aceitaram participar. A recusa foi atribuída a compromissos contratuais. Bianca Senna, sobrinha do piloto e representante da família, justificou a ausência em nome dos familiares. A equipe de Xuxa apontou o mesmo motivo.
Sem os depoimentos da família ou da apresentadora, a obra contou com a colaboração de pessoas próximas ao piloto. Entre os entrevistados estão Betise Assumpção, ex-assessora de imprensa de Ayrton Senna, e Luíza Eugênia Konder, viúva do empresário Antônio Carlos de Almeida Braga (1926-2021), o Braguinha, um dos maiores mentores do piloto ao longo da carreira.
A relação de Adriane Galisteu com os familiares de Ayrton Senna sempre foi marcada por silêncio. Desde a morte do piloto, em 1994, os parentes pouco mencionaram publicamente o namoro dos dois. No documentário, a apresentadora afirma que a história não pode ser ignorada. “Eu estava lá, ao lado dele, nos últimos 18 meses da vida. Não tem como isso ser apagado”, garantiu.
No encerramento da produção, Adriane Galisteu demonstra disposição para um possível reencontro com os parentes de Ayrton Senna. “Se a família dele me ligar, eu largo o que eu estiver fazendo para me encontrar com eles. Eu me sinto pronta, livre, de coração aberto, como eu sempre fui”, afirmou.
